Sabe, às vezes, estamos rodeados de gente, mas nos sentimos sozinhos pra caramba! Todo mundo olha pra gente, mas ninguém enxerga quem a gente é de verdade. A gente aprende a botar um sorriso, a se esconder, até a fingir que tá tudo bem. A gente faz isso de propósito, pra ninguém perceber a bagunça que rola dentro da gente quando estamos sozinhos. A caverna, ela até ajuda a aliviar a dor, mas não resolve. Lá dentro, não tem mentira, nem jogo de esconde-esconde. Tudo é mais leve, mais tranquilo. A gente é o que é, simples assim. Mas olha, te falo uma coisa, um dia a gente percebe que nossas feridas, ao invés de melhorar, tão só piorando. Elas tão lá por tanto tempo que já fazem parte da gente. E como a gente vai curar se nem percebe que tá machucado? A gente precisa de uma mãozinha, de alguém pra jogar um pouco de luz na nossa escuridão. E essa luz, meu amigo, são as pessoas. Ficar se escondendo, viver só pro nosso próprio umbigo, parece liberdade, mas na real é um caminho direto pra uma baita crise na cabeça e no coração. Isolamento e solidão, eles fazem a gente se perder na própria história. É tipo aquela parada que rolou com o Elias, lembram? A gente começa a acreditar em um monte de coisa que não é verdade, briga por batalhas que nem eram nossas e acaba vivendo uma vida sem sentido. Mas olha, a caverna não é nosso lugar. Não é onde a gente deve ficar, nem quem a gente deve ser. A esperança renasce quando a gente percebe que o mesmo Deus que estava do lado do Elias nas horas boas, estava lá também quando ele estava na pior, lá dentro da caverna, todo deprimido e sozinho. Deus entrou lá pra chamar o Elias pra sair. E ele continua entrando nas nossas cavernas, pra lembrar que esse não é o nosso lar de verdade. O amor e a compaixão dele nos tocam pra sair dali e viver pra algo maior, algo que só ele pode mostrar!